Salade de tomates burrata: receita fresca e harmonização vinho

Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence: frescura, cremosidade e vinho na mesa

Há pratos que sabem a fim de tarde de verão, conversa longa à mesa e copo de vinho bem escolhido. A Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence é exatamente isso: uma receita simples, fresca e cremosa, perfeita para dias quentes em Portugal e ideal para explorar a harmonização vinho com vinhos portugueses.

Nesta receita, o doce ácido do tomate encontra a cremosidade generosa da burrata, o perfume do manjericão fresco e a elegância frutada da melhor huile d’olive de Provence. É daquelas combinações em que o menos é mais – e em que um bom vinho para Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence transforma um prato simples numa experiência gastronómica completa.

Se gosta de receber amigos, petiscar em família ou simplesmente preparar algo leve para o jantar, esta receita é para si. E, com a ajuda da app Vinomat, vai descobrir facilmente qual o vinho certo para este prato — dos brancos vibrantes do Vinho Verde aos rosés elegantes do Douro.

Sobre esta Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence

Esta Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence inspira-se nas saladas italianas tipo Caprese, mas com um toque ainda mais indulgente graças à burrata, e um acento mediterrânico acentuado pelo azeite provençal. Em vez da clássica mozzarella, a burrata traz um interior quase líquido, amanteigado, que se mistura com os sucos do tomate e o azeite, criando um molho natural e irresistível.

Embora nasça da tradição do Mediterrâneo, encaixa-se na perfeição na mesa portuguesa. Estamos habituados a valorizar o bom tomate do verão, o azeite de qualidade e as refeições partilhadas. Tal como um bom prato de tomate coração-de-boi com flor de sal e azeite alentejano é quase um ritual de verão em Portugal, esta salada segue a mesma filosofia: poucos ingredientes, todos excelentes.

É uma receita:

muito rápida (fica pronta em poucos minutos);
versátil (serve como entrada, prato leve ou parte de uma mesa de partilha);
perfeita para quem quer um prato leve, mas com sensação de conforto pela cremosidade da burrata.

Outro ponto forte é a sua afinidade com o vinho. A acidez do tomate, a gordura láctea da burrata e os aromas herbáceos do manjericão pedem um vinho com frescura, boa acidez e, muitas vezes, notas florais ou frutadas. Ou seja, um prato perfeito para brincar com harmonização vinho ao estilo português, com garrafas acessíveis entre 6 € e 15 €, facilmente encontradas na Garrafeira Nacional, no El Corte Inglés ou na sua garrafeira de bairro.

Ingredientes principais & o papel de cada um

Tomates: a base fresca e doce

Use tomates maduros, mas firmes, de preferência de variedades diferentes (tomate salada, coração-de-boi, tomate cereja colorido). Em Portugal encontra ótimos tomates nacionais em qualquer mercado ou mercearia de bairro.

O tomate traz acidez e doçura.
A textura suculenta cria o “molho” natural com o azeite e o creme da burrata.
Tomates de várias cores (vermelho, amarelo, laranja) dão contraste visual e também subtis diferenças de sabor.

Para a harmonização vinho, essa acidez natural do tomate pede vinhos também frescos e vibrantes, com boa acidez e fruta limpa, evitando tintos muito tânicos que podem chocar com o toque ácido.

Burrata: o coração cremoso do prato

A burrata é um queijo fresco de pasta filata, parecido com a mozzarella por fora, mas com um interior cremoso que “baba” quando se corta. É ela que torna esta salada tão gastronómica:

Dá cremosidade e gordura láctea.
Suaviza a acidez do tomate.
Cria um contraste de textura: exterior firme, interior quase líquido.

Para o vinho, esta gordura suave combina muito bem com brancos com boa acidez, mas ligeiramente macios na boca, rosés gastronómicos e até alguns tintos muito leves e pouco tânicos.

Manjericão: o perfume mediterrânico

O manjericão é fundamental – não é apenas decoração.

Traz aromas herbáceos e florais, típicos do verão.
Realça o sabor do tomate e do azeite.
Liga esta receita à tradição mediterrânica (Itália/Provença), mas também à nossa cozinha, onde ervas frescas começam a ganhar cada vez mais espaço.

Os aromas verdes e frescos do manjericão dialogam lindamente com vinhos que tenham notas cítricas, de ervas frescas, flores brancas ou frutas de caroço.

Huile d’olive de Provence: elegância frutada

A huile d’olive de Provence caracteriza-se muitas vezes por notas de fruta madura, amêndoa, ervas provençais e alguma delicadeza. Ela envolve o tomate e a burrata, amarra todos os sabores e atua quase como molho principal.

Em Portugal, pode usar o azeite provençal quando quiser ser fiel ao espírito da receita, mas também pode experimentar com um bom azeite virgem extra do Alentejo ou Trás‑os‑Montes – o importante é que seja um azeite de perfil frutado médio e muito equilibrado.

Do ponto de vista da harmonização vinho, um azeite mais frutado prefere vinhos igualmente frutados e frescos, enquanto azeites mais verdes e picantes pedem vinhos com acidez firme e talvez um pouco mais de estrutura.

Receita: Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence

Informações gerais

Tempo de preparação: 15 minutos
Tempo de confeção: 0 minutos (sem fogão)
Dificuldade: Fácil
Porções: 4 pessoas como entrada, 2 como prato leve

Ingredientes

Para 4 pessoas:

3 tomates grandes de salada maduros, mas firmes (cerca de 600 g)
250 g de tomate cereja variado (vermelho, amarelo, laranja)
2 burratas grandes (cerca de 200 g cada)
10–12 folhas grandes de manjericão fresco (mais algumas para decorar)
4–5 colheres de sopa de huile d’olive de Provence (ou bom azeite virgem extra frutado)
1–2 colheres de sopa de creme de vinagre balsâmico ou vinagre balsâmico suave (opcional, mas recomendado)
Flor de sal ou sal fino q.b.
Pimenta preta moída na hora q.b.
(Opcional) 1 punhado de pinhões torrados ou amêndoas laminadas
(Opcional) 2 fatias de pão rústico ou de fermentação lenta, ligeiramente tostadas

Passo a passo

Preparar os tomates

Lave bem todos os tomates.
Corte os tomates grandes em rodelas finas.
Corte os tomates cereja ao meio.

Montar a base da salada

Num prato de servir largo, disponha as rodelas de tomate, ligeiramente sobrepostas, criando uma só camada.
Espalhe por cima as metades de tomate cereja, distribuindo as cores para um efeito visual bonito.

Temperar o tomate

Polvilhe com sal (de preferência flor de sal) e pimenta preta moída.
Regue generosamente com a huile d’olive de Provence, deixando que o azeite escorra para os espaços entre as rodelas de tomate.

Adicionar a burrata

Escorra as burratas do líquido da embalagem.
Coloque-as no centro do prato ou em dois pontos opostos, por cima do tomate.
Corte cada burrata ao meio, deixando a parte cortada voltada para cima, para que o interior cremoso fique visível e comece a escorrer levemente.

Finalizar com manjericão e balsâmico

Rasgue grosseiramente as folhas de manjericão com as mãos (evite cortar com faca para não oxidarem tanto) e espalhe por cima da salada.
Se usar creme de vinagre balsâmico, faça um fio fino em ziguezague sobre os tomates e a burrata.

Toque crocante (opcional)

Torre ligeiramente os pinhões ou amêndoas numa frigideira seca até ficarem dourados.
Polvilhe sobre a salada na hora de servir.

Servir

Sirva de imediato, acompanhando com o pão rústico tostado para aproveitar o molho de tomate, burrata e azeite.

Informações nutricionais (aprox. por porção – 1/4 da receita)

Valores aproximados, variando com os ingredientes escolhidos:

Energia: 350–400 kcal
Gordura total: 28–32 g
das quais saturadas: 10–12 g
Hidratos de carbono: 8–10 g
dos quais açúcares: 7–8 g
Proteína: 13–15 g
Fibra: 2–3 g

Informações dietéticas

Vegetariano (ovolacto): Sim
Sem glúten: Sim, se não usar pão ou se usar pão sem glúten
Sem ovos: Sim
Baixo em hidratos de carbono: Relativamente baixo, dependendo da quantidade de pão

Harmonização vinho: vinhos perfeitos para esta salada

A pergunta que interessa: qual o melhor vinho para Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence? A combinação de tomate ácido, burrata cremosa e azeite frutado pede vinhos com:

boa acidez (para acompanhar o tomate e “limpar” a gordura da burrata);
corpo leve a médio (não queremos esmagar a delicadeza da salada);
tanoaria discreta ou nula (muita madeira e taninos podem chocar com o tomate);
perfil frutado e fresco, com possível toque herbal ou floral.

1. Brancos do Vinho Verde

Os brancos do Vinho Verde (Alvarinho, Loureiro, Avesso, ou blends clássicos) são uma escolha quase infalível:

Acidez vibrante, perfeita para a frescura do tomate.
Teor alcoólico moderado, que combina bem com refeições leves.
Notas cítricas, florais e de fruta verde que encaixam com o manjericão e o azeite.

Na faixa dos 8–12 €, encontra excelentes opções de Vinho Verde em lojas como a Garrafeira Nacional ou o El Corte Inglés.

2. Brancos frescos do Dão e do Douro

Se prefere um branco um pouco mais estruturado, mas ainda fresco, os vinhos do Dão (com Encruzado, Malvasia Fina, Bical) e alguns brancos do Douro são ótimos candidatos:

Estrutura e textura ligeiramente mais cheias para acompanhar a cremosidade da burrata.
Acidez equilibrada e notas de fruta de caroço (pêssego, alperce) que combinam bem com a salada.

Procure versões pouco ou nada barrica, sobretudo se quer preservar a sensação leve. Há muitas boas garrafas ente 9–15 €.

3. Rosés gastronómicos (Douro, Alentejo, Provence)

Um rosé seco é talvez a harmonização vinho mais versátil para esta receita:

Dos rosés do Douro e Alentejo, com fruta vermelha fresca e boa acidez.
Aos rosés de inspiração provençal (cor salmão, muito secos e elegantes), que conversam diretamente com a huile d’olive de Provence.

Estes rosés funcionam lindamente porque têm corpo suficiente para a burrata e frescura para o tomate. Em Portugal, na gama dos 7–14 €, encontra rosés de qualidade tanto nacionais como franceses em qualquer boa garrafeira.

4. Tintos muito leves (para quem não abdica do tinto)

Se não abdica de tinto, escolha algo muito leve, com baixa extração e poucos taninos:

Tinto jovem do Dão ou Bairrada, servido ligeiramente refrescado (14–15 ºC).
Estilos “claret” ou “palhete” modernos, com menos cor e estrutura.

Um tinto encorpado do Alentejo, com muita madeira, não será o melhor vinho para Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence, pois os taninos vão acentuar a acidez do tomate e criar amargor.

Onde encontrar os vinhos

Garrafeira Nacional: grande oferta de vinhos portugueses (Douro, Dão, Vinho Verde, Alentejo) e também rosés franceses ou italianos ideais para esta harmonização.
El Corte Inglés: boa seleção de vinhos nacionais e internacionais, perfeita para testar diferentes estilos com a mesma receita.

Se quiser ir ainda mais fundo na harmonização vinho, use a app Vinomat: basta indicar a Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence e o estilo que prefere (branco, rosé, tinto leve) e receberá sugestões afinadas ao seu gosto e ao seu orçamento.

Dicas e técnicas de cozinha para uma salada perfeita

1. A escolha dos tomates faz toda a diferença

Use tomates da época, de preferência de produtores locais.
Evite tomates demasiado moles ou sem cheiro: um bom tomate deve ter aroma mesmo antes de ser cortado.

2. Temperatura ideal dos ingredientes

Tomate: temperatura ambiente, para libertar melhor o sabor.
Burrata: retire do frigorífico 20–30 minutos antes de servir; muito fria, perde aroma e cremosidade.

3. Azeite: qualidade acima de tudo

Mesmo que seja fiel à huile d’olive de Provence, a regra é simples: use sempre azeite virgem extra de boa qualidade. Um azeite rançoso, demasiado velho ou de sabor agressivo arruína a delicadeza do prato.

4. Não exagere no vinagre

O vinagre ou creme balsâmico deve ser um detalhe, não o protagonista. Demasiada acidez extra pode “matar” a burrata e complicar a harmonização vinho, tornando o prato difícil para quase qualquer perfil de vinho.

5. Manjericão sempre fresco

Adicione o manjericão mesmo no fim, para evitar que murche.
Rasgar com as mãos ajuda a preservar o aroma.

6. Montar e servir de imediato

Esta salada não gosta de espera longa. Se ficar muito tempo montada, o tomate liberta água em excesso, o sal puxa ainda mais humidade e a burrata perde textura. O ideal é preparar tudo e montar pouco antes de ir para a mesa.

Sugestões de serviço: como brilhar à mesa

Esta Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence é perfeita para várias ocasiões:

Como entrada num jantar mais elaborado, antes de um prato de peixe grelhado ou marisco.
Como prato principal leve, acompanhada de bom pão rústico e uma salada verde simples.
Numa mesa de partilha, ao lado de presunto, queijos portugueses suaves, azeitonas e legumes grelhados.

Apresentação

Use um prato grande, raso, que permita “ver” as camadas de tomate e as cores dos tomates cereja.
Coloque a burrata em destaque, como peça central.
Finalize com um fio extra de azeite e algumas folhas inteiras de manjericão para um aspeto mais generoso.

Ambiente e vinho

Sirva os brancos e rosés bem frescos (9–11 ºC).
Coloque a garrafa num balde com gelo junto à mesa, para que cada um possa servir-se à vontade.
Esta é uma receita que convida à conversa demorada; não tenha pressa. É para ir picando, partilhando a burrata e molhando o pão no molho que fica no prato.

Se estiver em dúvida sobre qual vinho abrir, deixe que a Vinomat o ajude a afinar a harmonização vinho de acordo com o seu gosto: mais fresco, mais aromático, mais mineral… basta ajustar preferências.

Conclusão: um prato simples, um momento especial

A Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence mostra como uma receita mínima em ingredientes pode ser máxima em prazer. Com bons tomates, uma burrata cremosa, um fio generoso de azeite e um copo do vinho para Salade de tomates burrata au basilic et huile d’olive de Provence certo, transforma um jantar de dia de semana num pequeno luxo.

Use esta receita para celebrar o melhor do verão português e dos vinhos portugueses, explorando estilos diferentes com a ajuda da Vinomat para encontrar a harmonização vinho perfeita para si. Depois é só partilhar à mesa – porque, em Portugal, a melhor parte de comer bem é mesmo quem se senta connosco.